verso solto I
sagrados destinos,
um laço
atando na viagem
um espaço
de ser mais do que milhagem
pra ser canto em desatino
e no encontro das mãos
que teclam tudo o que são
ser um lugar clareado
por cada tempo cantado!...
de ser palavra no espanto
urdindo praias de encanto
nos teares da fantasia,
sendo depois Prometeu,
margem da noite que ardeu
no raiar da utopia…
e chega um tempo que é cedo
ao tardar da madrugada,
mãe do silêncio, arcada
na engenharia do medo...
Ana Vassalo
19-Abr-2009
Posted 19-04-2009
Origem das Imagens: Webshots.
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