(do lado mais doce do Atlântico...)
John Henry Fuseli - Silence
Silêncio a Dois Tempos
Sabe, amigo…
Há as palavras que vêm,
As mesmas que também vão…
Mas o momento do adeus,
Esse momento fica
E permanece cortante
Pelos passos de uma vida
Que essa criança que somos,
Camponesa de utopias,
Plantou de risos, um dia,
De intenso sabor feliz
como um jardim dos abraços
sossegado nos aromas da ternura.
Mas eis que as palavras passam
e indiferentes se afastam
como um sopro pelo tempo…
E o dia que vem depois
É mais um espinho de aviso
Que fere de morte, em silêncio…
Ana Vassalo
28-08-2009 – 14:04H
Origem das Imagens: site Luminescências.
Gostei...
ResponderEliminarMinha querida adorei o teu silêncio a dois tempos,é simplesmente lindo...
ResponderEliminarQuerida Aninhas, ainda não tinha lido este e adorei.
ResponderEliminar"É mais um espinho de aviso
ResponderEliminarQue fere de morte, em silêncio…"
Entre espinhos também nascem flores. É só esperar.
Não resisti e voltei para reler.