Oceano Meu,
querido Mar, encapelado,
divinizado e ateu…
Bravio, ou encarcerado
entre os mundos e as marés,
és das gentes que abrigaste
pela fuga protegida,
de outras, que condenaram
à dignidade esquecida,
ou de a quem relembraste
a liberdade perdida…
és meu, de aguarelas, nosso,
de nossos males és poço,
mas só dos que não te usaram
pra servir o que não és!...
Oceano Meu,
Querido Mar dos amanhãs
que guardam em nós a fé!
Onde os homens que navegam
procurando o mais do Mundo,
confiantes, se aconchegam…
Que por seres tão profundo,
é por ti que o mundo É!
Ana Vassalo
Outubro-2000
Posted 05-04-2009
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