Solitude, by lady amarillis
verso solto II
raiando em versos de frio
tarda o meu canto bravio
a rasgar sulcos no chão
lançando farpas da mão,
ideais, forjando a luta
de vantagens impoluta
num país nado emoção
onde se beija a razão…
e, guerreiros retornados,
sermos do pó levantados
a construir a justeza
de sermos mais que leveza
e abrigo da verve mansa,
posta em suave tardança
no coro da noite alada...
e voem livres os sisos
no balançar dos sorrisos
trocados…
escrito no livro das horas
um verso que à noite mora,
recados,
de flores tão prenhes de cheiros,
do correr da pena, do morango a cor,
da saudade plena, da arma o estertor
derradeiro,
do global o verbo
que em tão vasto acervo
à noite é romeiro…
paixão das horas de não saber
o amor cansado, do entardecer…
da sede um grito, inanição,
escuro,
o esplendor da solidão!...
Ana Vassalo
24-Abr-2009
Posted 24-04-2009
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