A Oeste o Sol Descansa
(ou diário de uma separação)
Gritos na pele, arrepios
De um silêncio inacabado
Habitat de noites frias
Que não nasci a teu lado
De todas as maresias
Que não sorvi em abraços
Da suave brisa morna
Sibilante nos meus traços
Do teu mar que em régias vagas
Logo quieto ao fogo torna
Da rebelde pátria tua
Caminhando a minha rua
Cais dos receios que apagas
No toque das mãos urgentes
Do sol o breve, o olhar ardente
Perdido o céu fulgindo em ti!...
E no entanto, és já poente
E eu jamais te conheci…Ana Vassalo30-Abril-2009
Posted 30-04-2009
Origem das Imagens: Photobucket.
Lindo, lindo, adorei!!!
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