Parabéns, meu Pai viajante!
Agradeço-te todas as naus e todo este amor que aprendi pelo mar: os meus amigos de infância, que me faziam mais perto o teu amor. Os álbuns que me traziam mais Terra, com gentes de outros falares e de muitos outros mares de alma. O Tejo em Lisboa, que às vezes me deixava visitar os barcos onde me esperavas, e me ensinaram esta saudade de partir, de ser viagem para sempre. Agradeço-te África, meu Pai, que me ofereceu a Liberdade que se respira. E ...
Agradeço-te todas as naus e todo este amor que aprendi pelo mar: os meus amigos de infância, que me faziam mais perto o teu amor. Os álbuns que me traziam mais Terra, com gentes de outros falares e de muitos outros mares de alma. O Tejo em Lisboa, que às vezes me deixava visitar os barcos onde me esperavas, e me ensinaram esta saudade de partir, de ser viagem para sempre. Agradeço-te África, meu Pai, que me ofereceu a Liberdade que se respira. E ...
hei-de sempre pedir-te mais contos, de uma vida de marear: que ainda hoje me contas, e eu oiço aconchegada, até ao final do mar.
Parabéns, meu querido Pai, quero-te assim, hoje e sempre, como um dia feliz de voltar.
“O Homem que se esforça para atingir o ideal assemelha-se ao viajante que, ao entardecer, sobe a colina: lá no cimo, não está mais perto das estrelas, mas vê melhor.” - Jules Tannery
Parabéns, meu querido Pai, quero-te assim, hoje e sempre, como um dia feliz de voltar.
“O Homem que se esforça para atingir o ideal assemelha-se ao viajante que, ao entardecer, sobe a colina: lá no cimo, não está mais perto das estrelas, mas vê melhor.” - Jules Tannery
Ana Vassalo
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11-Dec-2012
11-Dec-2012
(Imagem: “The Red Barge”, David Kalbach)
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