Eu gostava de ser chuva, e arrastar, confundindo, toda a água que é das lágrimas. E do sal que lhe restasse, construir esse mar-chão, casa da dor que se lava em descanso, às cinco da tarde de um rio poente alentejano. Como criança, beijando arco-íris no vento, tão sábia de paraísos.
(AV)
on facebook in July 10, 2014
(AV)
on facebook in July 10, 2014
Ana Vassalo
Nov 27, 2014
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentários: