Alan BATES
[Allestree, Derbyshire, Feb 17, 1934 — London, Dec 27, 2003]
Eu fugia, às escondidas, para o CCR da Tabaqueira, que tinha tudo novo, lindíssimo, com design, diferente, e tudo ali à mão - ginásio, biblioteca, sala de música, exposições de arte, cafetaria, cinema! - quando ia de férias para casa da minha prima-mana Mila. Utilizava tudo isto sem cerimónia nem medida e passava a vida caída no cinema - aqui ainda mais escondida - onde vi grandes, marcantes filmes. Era ela, a minha Mila, 3 anos mais velha que eu, cúmplices para a vida, quem pagava os bilhetes.
E foi assim que o encontrei pela primeira vez.
(Tal como a Julie Christie, que adoro também.)
Conheci-o em Longe da Multidão, aos 12.
Era diferente. Nunca mais o esqueci.
Continuou diferente, pela vida.
Genial.
E paixão de criança não morre.
- Far from the madding crowd
- The go-between
- An unmarried woman
- The Rose
são os que lembro sempre, ainda.
Alan Bates forever.
Ana Vassalo
Jun 23, 2014
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