O Ano é Novo e quer entrar. FÁCIL. E a Porta, é Nova?
FÁCIL.
É o dia que se acorda e sem partir descobre.
É a música certa que não se pensou mas nos sai ao caminho da manhã.
É a ética da preguiça compensada. A resposta de afronta ao cansaço da fábula laboral com formiga.
FÁCIL é dizer não, agora não, que estou a ser o tempo que me pertence.
E é gastar palavras sem reputação, nascendo os dias de correr ventos.
É olhar muito, para ver mais, sem nenhuma ideia antiga sobre ver.
FÁCIL é ser-se sem grilo ao ouvido e decidir a surdez à voz refém de aprovações.
É dar de ombros à teoria e sair sem hora nem carta ao assalto de portas trancadas.
O FÁCIL é aquela espécie de lógica do Ser-se a si próprio, sem censor do lado de dentro de todos os exteriores ao lado.
Difícil, é aceitar que FÁCIL é a coisa mais difícil, de tão vastamente inconhecida.
E no entanto, precisa-se. De muitos, muito mais dias imponderáveis, trocando voltas à gravidade.
Deixa que corra FÁCIL! Depois vê-se, e é futuro. Pois se ainda não foi, porque há-de ser agora?
Tão FÁCIL, isto...
Difícil é vencer muralhas à insónia da razão.
Esse utilitário fantástico quando, por fim, adormece.
Que não é preciso enunciar as flores, sabes? Elas são, e de ser se bastam, para que o FÁCIL aconteça Vida.
Vai-te embora, ó coisa explicativa!
…
Deixa, vou eu.
Que assim é mais fácil.
Ana Vassalo
FÁCIL.
É o dia que se acorda e sem partir descobre.
É a música certa que não se pensou mas nos sai ao caminho da manhã.
É a ética da preguiça compensada. A resposta de afronta ao cansaço da fábula laboral com formiga.
FÁCIL é dizer não, agora não, que estou a ser o tempo que me pertence.
E é gastar palavras sem reputação, nascendo os dias de correr ventos.
É olhar muito, para ver mais, sem nenhuma ideia antiga sobre ver.
FÁCIL é ser-se sem grilo ao ouvido e decidir a surdez à voz refém de aprovações.
É dar de ombros à teoria e sair sem hora nem carta ao assalto de portas trancadas.
O FÁCIL é aquela espécie de lógica do Ser-se a si próprio, sem censor do lado de dentro de todos os exteriores ao lado.
Difícil, é aceitar que FÁCIL é a coisa mais difícil, de tão vastamente inconhecida.
E no entanto, precisa-se. De muitos, muito mais dias imponderáveis, trocando voltas à gravidade.
Deixa que corra FÁCIL! Depois vê-se, e é futuro. Pois se ainda não foi, porque há-de ser agora?
Tão FÁCIL, isto...
Difícil é vencer muralhas à insónia da razão.
Esse utilitário fantástico quando, por fim, adormece.
Que não é preciso enunciar as flores, sabes? Elas são, e de ser se bastam, para que o FÁCIL aconteça Vida.
Vai-te embora, ó coisa explicativa!
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Deixa, vou eu.
Que assim é mais fácil.
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Dec-27-2013
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