"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
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"I am nothing.
I will never be anything.
I cannot want to be anything.
Apart from that, I have in me all the dreams in the world."
or...
"I am not nothing.
I will never be nothing.
I cannot want to be nothing.
Apart from that, I have in me all the dreams in the world."
(Álvaro de Campos in "Tabacaria")
LISBOA - Chiado
"Fernando Pessoa" by Lagoa Henriques. The place: "Café A Brasileira" (Brazilian Café) - 1905.
PLAYLIST TODAY
MUSIC IS THE PASSION REPORT
♥ ♥ ♥
PLAYING SOFTLY WHILE SOMEONE SANG THE BLUES
Saturday, Jul 22, 2017 - 17:57
SALVADOR SOBRAL - NEM EU [DORIVAL CAYMMI]
YouTube – "Salvador Sobral"
ANTONY HEGARTY + LEONARD COHEN - IF IT BE YOUR WILL [COHEN]
YouTube – "Oggmonster"
CHAN MARSHALL (CAT POWER) - I'VE BEEN LOVING YOU TOO LONG [OTIS REDDING]
YouTube – "anaruido"
JANIS JOPLIN - ME & BOBBY MCGEE [CHRIS CHRISTOPHERSON]
YouTube – "ThE DuCk"
JEFF BUCKLEY - LILAC WINE [JAMES SHELTON]
YouTube – "
roberta panzeri"
DAVID BOWIE - WILD IS THE WIND [JOHNNY MATHIS]
YouTube – "Peter Music HD"
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LEANING INTO THE AFTERNOONS by PABLO NERUDA
«Inclinado en las Tardes»
YouTube - "FourSeasons Productions"
CHANGING BATTERIES - OSCAR WINNING ANIMATED SHORT FILM
YouTube - "Bzzz Day"
DIALA BRISLY - A BEAUTIFUL YOUNG LADY
(a huge thanks to my daughter who e-mailed this video to me)
BBC Newsnight
«Syria is devastated by five years of war - and it's taken a huge toll on the country's children. Here's one woman - artist Diala Brisly - who is trying to make life that little bit more bearable for Syria's kids.»
Syria is devastated by five years of war - and it's taken a huge toll on the country's children. Here's one woman -...
I got here to hide. From equations and patterns. From repetition, after all.
Closed the door and got me a special place where I thought I could
somehow sit close to the stars. But I soon found out that the sky was
still opaque, no matter what the steps. And so I left. Again.
I thought, then, I could build me a different ceiling, a new-coloured scrap
of highness. And then make it work. Where I could dream, more than I sleep.
I have long decided that sleeping is overrated - that I know for sure. So I
take that time instead to travel the night alone and in the meantime I allow
myself to fly, unlike stated before... Yes, I like playing with paradox, to
expose the inside of words and the revelation of writing down the voice of a
silence. My adventurous, ever-walking silence.
So I came back. Here, within this quiet world, I intend to gather all my
things usually kept hidden or inactive. They are here to speak.
And since the future is a stand-by secret, I want to live by a precocious
clock, at every running instant of every entering second.
And I will not slow down until my "future exists now" - kind of reverse
quoting Jacob Bronowski.
Ana Vassalo in my site "CAFEÍNA"(former "No Flying Allowed")
Nov 11, 2010 - 11:54
«Born Rolihlahla Mandela on July 18, 1918, into a royal family of the Xhosa-speaking Thembu tribe in the South African village of Mvezo, Nelson Mandela led a decades-long struggle against the oppressive restrictions of apartheid in South Africa.
Released from prison in 1990 after spending 27 in years in jail, he was elected the country's first black president in 1994.
He retired from politics in 1999, but has remained a global advocate for peace and social justice.
As luzes, tristemente baças, confirmam
enganos ópticos no desarrumo das almas.
Ainda.
Mas o café há-de chegar, muito e
quente, celebrando extremos endógenos. Eu.
Ainda.
Jantar à direita, super bock em frente
e caderno à esquerda, de uma mesa ínfima e sobrelotada de
ansiolíticos de recurso, por entre multidões da bola no habitual e
cúmplice café da rua, assim, de um nada saído sabe-se lá de onde, apercebo-me pairante pelos meandros antigos de um casamento roubado
à utopia, com garra e fé, e vontades invencíveis por discordâncias
paternas. Vontades combatentes, nuns dezassete anos meninos,
decididos à “felicidade, por fim”, de uma claridade a
transbordar de sonho. Antes.
Antes.
De um depois agarrado ao
desequilíbrio. A vida no arame. Em vertigem de queda. E a fuga
reparadora, os esconderijos, de trevas no avesso de mim: o cíclico
isolamento de reciclagem. Que ganhou força de hábito e, eterno, se
fez companheiro até sempre.
...
Era ali, sim, aquele, o lugar fechado
de horizonte e terras, com lógica de nunca mais e tópica inagendada
de promessas, que me tinha acolhido em regime de chão e
pequeno-jejum por umas férias sem prazo. Nada de Tibete ou
romantismos existenciais, apenas fuga e dormência intentada em casa
de coisa alguma. Ali, no fundo do mundo mais fundo: eu.
Os muros, em ruína, transmutavam-se
com a noite e os intervalos de cal cansada de sombras projectavam
vultos inesperados, olhos vigis e dinâmicos à espreita de todos os
medos conhecidos, e mais os outros que assim se faziam chegada.
O espaço era largo e abrangente de
acantonamentos procurados. Por isso me escondia ali, no inferno
estático de um futuro que grita a urgência de uma paz de grutas.
Onde o mar se guarda de luares e se furta a marés rejeitadas, por um
vestígio de descanso.
As palavras não tinham como evadir-se,
por lá, onde a possibilidade perdia significância de expressão.
Atropelavam-se, amontoadas de pensamento. Galgando lugares à frente
na fila de chegar cedo e, curiosamente, não para morrer. Buscavam o
som, o eco ou o grito, a tinta escura da solidão em marcha ou o
écran da debandada em libertação. Inevitável mas escusadamente.
Os ventos, desencontrados, entravam
desenfreadamente, evocando que ouvir sugere a existência de vida num
qualquer lugar do tempo - que se perdeu. Por vezes, até, rompiam
silêncios uns dias de barcos e trompas, abrindo vagas ao caminho no
esquecimento do mar.
Chegavam ruídos de códigos, de SOS,
sonhos de náufrago inconformado, em Morse, que um dia de há muito,
muito tempo, adaptei para os sentidos: para o ‘traço’, o
pestanejar demorado; rápido para o ‘ponto’; olhos bem abertos,
para o ‘espaço’.
Assim, uma arte exclusiva, de comunicar
pelos olhos desenhando letras na luz... Lembro que “amo-te, Ana”
tinha muitos traços, muitos olhos fechados longamente, tal como
“mentira” muitos pontos, de olhos céleres e fugitivos.
Fatalmente desencontrados no encontro. Um certo tempo que hoje me
escapa, mas me identifica como esposa convicta de um
vagamente-marido, que me (des)acompanhava, etéreo, em traços e
pontos de inventar a vida, a mesma que nunca logrou entender, dela se
demitindo sumariamente, a cada segundo, mas tentando, sem tréguas,
arrastar-me consigo, em roubo contínuo de ar e esperança, ou
somente de sobrevivência, sem nunca o assumir ou sequer aperceber.
Talvez por isso, a memória desse ‘eu’ se torne hoje,
instintivamente, em terceira pessoa do singular, por imperativo de
subsistência.
Por tanto ou tão pouco, então, as
fugas recorrentes, de um inferno por outro, da superfície de outrém
até ao fundo de mim, descendo para me achar.
E ali, naquele lugar de vácuo, com
contornos de noite e curta-metragem a preto e branco, o incontornável
protagonista de mistérios, que agora era eu, sentia o adensamento de
cada partícula de não-evento, do nada tornado coisa. Coisa de se ir
vivendo, ou algo aparentado que lhe suceda.
E pensava, tantas vezes, que os mortos,
em matéria flutuante e invasora, intangível mas pesada, deviam ser
a própria antecipação de mim nesse presente de identidade
silenciada. Eles e eu, eu e os mortos em comunhão de idades, eras de
ausência.
Ocorria-me, depois, que mais fundo que
a morte era aquele fosso imenso e temporariamente intransponível,
onde descia ciclicamente, sem presunção de amanhãs, tão-pouco a
vontade, buscando protecção contra interrogações imobilizantes –
o absoluto do paradoxo para quem se autoentorpecera no confortável
conhecido de uma escuridão protectora, sem horas. Cinco anos,
buscando momentos sem horas.
Clandestinamente, contudo, uma nesga de
luz, a querer filtrar-se por entre rochas e negação, ferindo-me os
olhos de Vida. E depois, sabe-se lá como ou porquê, num qualquer
raiar de sol por entre praias, inquiri de areais e arrisquei saudade.
Pus o pé curioso mas em cuidado do lado de fora, e um sussurro de
brisa tomou o coração de regressos.
Saí. Cobrindo o olhar com mãos certas
de abdicar a esperança. Mas saí.
De quando em quando, entro o mar, que
acarinha o melhor de mim, e afoito-me a novas visões de construção,
ou de renovação, em oxigénio de mundo. De quando em quando, tento
a Vida. Que intercalo com fugas por abrigo, que respiram em grutas. O
espaço que me concedo entre lugares de ser e outros de sobreviver é
aquele em que me perco no mundo, sem casa que me conheça.
Acredito-me na luz, como na escuridão.
É outro, a que ainda não dou nome, onde me perco em fragilidade de
procura e mudança, o lugar que me escurece a fé. Porque não me sei
no limbo. E ajoelho e soçobro como prece em terra surda. De um deus
que não me resolve.
Acordo de mim a cada dia como se o
mundo começasse aqui, exactamente em mim.
Cá dentro, na mente, converso com a
memória os momentos, os rostos que sei ou imagino e me trazem para a
vida.
Por mais que essa força indomável que
me asfixia me empurre para baixo, existe uma outra, poderosa e
completamente desconhecida que me impulsiona para cima. Não lhe sei
o nome, mas imita tudo o que não tenho, no momento em que não
tenho. Passa por dentro de mim, sem testemunhas, e ensina-me o
caminho da saída. Para a Liberdade que não tenho, que me falha, o
ar que tenho preso há eternidades, como que em redoma.
Penso que se o amor me escolheu a dado
momento e por ele eu escolhi abdicar de tudo o que preciso a cada
microinstante para respirar, então, deve estar certo e não o
contesto. A escolha é minha e sei que faria tudo de novo se um
qualquer mecanismo temporal me levasse ao mesmo lugar. Esse, que me
fixou há quase seis anos e todos os dias me faz questionar as
razões da Vida e de Deus mas me traz sempre de volta à mesma
verdade – a minha.
Tem um nome e chama-se Mãe. Uma mãe
que foi lindíssima e hoje é bela, ainda, na doença, que voava e hoje está
presa no corpo. E na mente também. Que amava tudo e todos por dentro
de um sorriso de açúcar e olhos líquidos de ternura, e agora nem
sabe sorrir, já não fala, apenas articula palavras sem som,
porque o corpo desaprendeu o básico. Uma Mãe que me chama mãe...
e isso diz tudo. E que eu amo até ao limite do insuportável, que
olho todos os dias com a dor terrível da frustração por não poder
ajudar mais. Mas que escolhi, ou que, por tudo isso, escolhi acima de
mim.
Mas acontece que eu preciso de espaço,
ou de espaços, amplos e abertos, com céu e mar e verde e horizonte
bem longe. Preciso de correr ao vento de braços abertos, de respirar
o mar, de me deitar na terra, no verde dos prados, dançar na chuva,
sentir os cheiros e ver a luz. Não tenho. Perdi-os para muitas
paredes que me cercam quase vinte e quatro horas por dia. Então, eu
que sou incapaz de viver uma porta fechada à chave se não for eu a
rodá-la na fechadura, morro, pedacinho por pedacinho a cada momento
que entra nos meus dias. (Não será por acaso que alguém que amei e me
amou ao longo de 18 anos me chamava bandagas passarinho...)
E de repente, esse tal que é "não sei
quê, nasce não sei onde e dói não sei porquê", traz-me de volta,
reinspirada, como quem absorve todo o ar do universo, e vence por
dentro de mim.
Amo. Amo desalmadamente tudo e nada.
Pelo pensamento construo mundos, de insanidade ou de sossego, do que
preciso para continuar. Abraço silêncios de conciliação comigo
para depois partir ao vento com asas recosturadas que tudo sabem dos
lugares de nascer livre.
E é como se me sentasse aqui, frente à
janela aberta para um Alentejo sem fim, de sinos às cinco e
planícies amarelas, restolhando no vento segredos de terras de
outras vidas. Ou de um sol a deitar-se em África com cheiro de terra
molhada e a luz branca das avenidas largas que me soltam no caminho
em partida, além-mar, pelos navios, além-longe, um além-sempre.
Ao lado, talvez o meu melhor amigo, que
me escuta na palavra e no silêncio, que sabe o momento que é do
Outro, o momento de ficar apenas, como rocha, ou como ombro, ou como
porta aberta para a luz. Sei-o ali. O que penso quando falo por
dentro de mim não o olha, mas sabe-o e é importante. É bastante.
Perco-me, sim, pelos aléns que
construo na minha janela de viagens. E enquanto os olhos fogem mundo
afora, eu entendo, num lugar bem mais fundo de mim que eu própria,
eu entendo que amo. Que a olho nos olhos, em aventura de conquista,
em passo de roubar futuros, e a puxo para mim no mais profundo beijo
que a memória guardou de tempos de beijar. Amo-a com força e com
raiva, amo-a com regresso. E os abismos que venço, as noites sujas
de morte que me acenam com lenços de paz e alívio, capitulam e
assinam a rendição. Volto por dentro de um dia mais branco que me
carrega de Vida. Essa, que amo até à loucura.
Porque amar é a minha condição
natural, tão simples, genética, minha.
Pelo emaranhado que se vai desatando
nesta cabeça em permanente desalinho, surpreendo-me a concluir que
jamais odiei. Não há na memória registo do mais pequeno vestígio
de ódio por alguém. A raiva sim, compareceu, tantas vezes de partir
sem opção, tantas vezes de verdade subvertida, amarfanhada e
indigna, que nos quer sitiar, roubar identidade e submeter,
arrancando à inocência pedaços irrecuperáveis. Essas tantas
vezes de bater a porta com estrondo e deambular pelo mundo sem rede.
Mais uma vez. Mas provisória. A raiva é provisória e sucumbe logo
que nos reencontramos na nossa pele, que responde ao toque da
autoestima (re)conhecida.
E eu amo, de novo. Tenho amores de uma
vida, de eras partilhadas e construção de futuros eternos, enquanto
duram... Comigo é sempre para sempre. Com a vida não. Ela escolhe e
actua, sem cuidar de opiniões. Acato, depois de muita luta inglória
e parto. Não deixo a ninguém a tarefa de fazer as malas. Não
deixo. Saio sempre pela porta grande.
Mas amo.
Tenho amores outros que nunca sairam da
mente, que não foram, sendo tanto. São aqueles de uns tempos de
renúncia pelo encontro dentro de mim. E posso amar muito, assim.
Porque idealizo e abraço o imaginário. O perfeito imaginado que
agarro do Outro e guardo calmamente até que a vida se revele e
decida se o perfeito é sonho de cristalizar ou se é vida e
acontece.
No peito estouram tempestades e a
surpresa, que se arrasta e não define, dói como grades apertadas na
alma. Mas acredito que há um tempo de verdades e de fins. Espero por
ele, porque enfim, aprendi.
Nunca aprendera a espera, até não ter
opção e ela me tomar a mim, por domínio. Arruinei bocados largos
de vida por não saber esperar, por não querer esperar. Em todas as
frentes. E ainda assim, passando por entre os destroços,
reconstrui-me e venci, em todas as mesmas frentes.
Hoje, é um tempo de sossego por fim,
aprendido por inerência, não por que o procurasse. Nunca me dei
espaço a respirar entre eventos, entre amores, entre caminhos. A
pressa, a pressa de saber o que está no ponto-espaço seguinte, como
me torna esse lugar, o que traz de saber e emoção! A surpresa
perseguida, isso sim, que é inimiga da espera e dos dias todos
iguais. E depois, às vezes, a dor fina e paralisante da resposta que
não se antecipou...
Sempre quis viver depressa, em
velocidade. Até dormir, como em tempos um colega me sugeria, era
“depressa”, para ganhar tempo de vigília para a vida. Mais
tarde, lá pelos 35, resolvi o assunto, deixando de dormir, como quem
diz reduzindo ao mínimo a inevitabilidade. Por entre directas a
vencer deadlines, intercaladas com 2 ou 3 horas de sono, agarrei o
tempo e fintei-o, ou as habituais 16 horas de trabalho, seguidas de um
sono reparador em dose normal, matar-me-iam por falta de tempo para
acordar.
Agora, este tempo que vivo e tudo me
relativiza, que me rouba oxigénio e me retrata de cara para a
parede, encarcerada dentro de uma opção assumida e inquestionável,
sem volta nem solução à vista, ensinou-me muito, senão quase
tudo: que para sobreviver é preciso também validar os tempos de
calma, essa que nos pensa para nos recuperar. O que não tira tempo
para pensar não subsiste. Não há como viver o improviso
eternamente. Mata. As finanças, a confiança, os amores, o futuro. A
inocência. O improviso indiscriminado aniquila tudo à sua volta.
Mas também nos renasce: ensinando.
Volto a hoje, este dia de terça feira
que me acordou flutuante. Guardo em mim um amor imenso, neste tempo
de renúncia. Que não validarei. Há vidas que não se podem
partilhar ainda que se queira. Conduzem somente à destruição: de
um e de outro. E assim, do amor. E ficamos, depois, despojados de
sentir durante épocas, eras, que nos minam por dentro e explodem no
momento errado, na pessoa errada. Sei disto, como estudante aplicada.
E se doi, persistentemente, se teima em
vingar, se não abdica e se torna presente nos dias, eu sei também,
do muito que já o vivi, que o tempo mostra. Não é a fuga repetida
de algo ou de alguém que nos afasta seja do que for. Oh Deus, como o
sei! Podemos sequestrar o fim do mundo para nos guardar, sem aviso, e
ali nos escondermos meticulosamente, que quem nos quer encontrar,
encontra sempre. Então, por mais estranho e pequenino que possa
soar, sei-o, de há muitas fugas atrás, que o que é para nós a nós
chegará. A seu tempo.
Assim, muitas estradas sem Ítaca
depois, aprendi a espera. E por isso agarro a Vida todos os dias,
como beijo, como sopro, como universo, por mais que as noites se
insinuem. Amo a Vida sempre que amo gente. E amo gente. Às vezes,
muito poucas, nuns momentos de inspiração, de luz mais ampla, amo
mais estreitamente, mais perto, mais corpo e alma, mais eu. Amo essa
metade platónica, perdida, que corre os tempos de todos os universos
pela unidade, pela reconstrução.
E então, apaixono-me pela vida, ainda
uma vez mais. Como música, porque caminho com ela. É ela a maior
parte de mim, a que me regenera e me sabe. Porque só há Vida quando
há paixão, e a música nasce em paixão. Por cada ponto do cosmos,
por todos os Seres, pelas Gentes, pelo Amor. A paixão pelo Amor, que
é insuperável!
yes, we get there. that's when we walk out and start watching carefully each and every next step... and we keep on walking alone for a safe while. the necessary while, hopefully. yes, we learn.